segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Escrito em 6 de Julho de 2011


Parei pra escrever algo
mas não soube o que dizer
não soube como falar
nem soube o porque falar.
Peguei o lápis para desenhar,
mas os belos traços que quis fazer
se mostraram fortes rabiscos de desespero e nervosismo.
Pensei então em ler um livro
escolhi um, dois e até três títulos,
mas nada me adicionava.
Parei pra pensar em algum dever,
mas não encontrei solução pra nenhum dos problemas.
Comecei então a escutar músicas.
Sei que elas não me curam,
sei que elas me aliviam só em parte,
e que a outra parte me dói e me faz chorar.
Por fim encontrei algo pra fazer, chorar!

Escrito em algum dia de Julho de 2011

Tem dias que acordo com uma vontade de criar.
A criação no sentido artístico me encanta.
Sinto m feliz quando me vejo na posição de criador.
Porém a criatura não surge sempre que o criador quer,
criador que assim como eu não é máximo na sua potencialidade.
A criatura surge quando ela quer e com o consentimento do Sr. criador.
Se você alguma vez utilizou papel e lápis para a criação de algum desenho, 
talvez não tenha pesado nisso, mas pode ter sido o desenho que te usou pra criá-lo.
Loucura pensar que a criação possui vontades próprias não é mesmo?
Então explique aqueles dias em que você passou horas tentando fazer e algo e não conseguiu ao menos começar.
Ou lembre ainda das vezes de repentinamente lhe veio a cabeça aquela idéia genial que o fez criar algo em poucos minutos/horas.