sexta-feira, 29 de abril de 2011

Mudanças, forças e escadas.

Olá!
Há dias em que venho pensando em coisas específicas e hoje apenas encontrei uma direção para as respostas que outrora vinham me surgindo.
Todas as pessoas que conheci um pouco mais a fundo, sempre criticaram meu lado mutável. O que seria meu lado mutável? Bem ninguém nunca especificou ao certo, mas após reflexões percebi que, como uma pessoa muito dinâmica e adoradora das mudanças, não gosto de cair em  rotinas; calmaria pra mim é tédio; estabilidade pra mim não é descansar numa poltrona, mas sim subir uma escada sem parar, voltar ou pular nem nenhum degrau. Isso parece incomodar as outras pessoas em parte, as criticas são muito fortes com relação a minha constante mutabilidade de idéias.
Porém percebi que as pessoas não vêm o ato de mudar como um movimento, e que todo movimento requer esforço. Como física poderia exemplificar com a Primeira Lei de Newton, a lei da Inércia, que diz: um corpo em movimento mantém se num movimento retilíneo e uniforme se nenhuma outra força for aplicada sobre ele. O que isso tem a ver? Simplesmente que para que eu mantenha esse movimento, preciso de certa força para modificar o movimento o qual já estou realizando.
Para mim a minha força é a minha escolha, pois somente ela podem fazer meus caminhos mudarem.
Isso me torna uma pessoa forte? Eu sei lá. Temos manias em querer ver os porquês de tudo, mas não é preciso, a vida torna chata e rústica. E o movimento rústico parece sempre ser o mais difícil de se livrar.
E o ato de querer pular de fase? Tantas críticas sobre isso. Isso não é o mesmo que pular um degrau, mas sim acelerar o processo de mudança. Mudar de fase não pode ser o mesmo que pular um degrau da escada, pois se eu pular o degrau de uma escada eu nunca vou saber se se eu tivesse pisado eu teria caido nele. Se estou numa situação em que não me agrada, obviamente é porque senti o que aquela etapa está fazendo comigo.
Por experiência própria, a pior escada a se subir são aquelas onde os degraus as vezes parece coberto por flores e depois por limo, outrora com estreitos degraus e depois com degraus quase infinitamente largos e aquelas ainda onde faltam degraus.

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Sad


Oh, eles ainda estarão lá,

quando um pobre velho abrir seus olhos?
Depois da tempestade
o que sobram são apenas coisas molhadas.
Os que prometeram não abandonar
não vão esperar,
eles precisam viver
Desista da amizade, dos amores, dos estranhos
a guerra é sua
e a vitória também será,
se você não morrer antes.
Mas e o velho?
O que acontecerá com seu coração?
Seu olhos estarão lavados por águas salgadas.
E seu coração estará enrugado,
igual seus dedos após muito tempo dentro d'água.



sexta-feira, 22 de abril de 2011

Novelas e vida real são a mesma coisa?

Novelas o que dizer dela? Não sei a sua opinião sobre, mas na opinião geral a vida as vezes se assemelha à uma novela, em minha e humilde opinião as novelas são representações da vida com um adicionado toque de otimismo, afinal as coisas terão sempre que acabar bem.
Os mocinhos nunca morrem, se casam, são felizes, o bem vence o mal. O mal esse é um ponto de vista interessante a se discutir, pois desconsiderando o apelo da mídia, em geral o mal é tudo aquilo que prejudicam os mocinhos. 
Os mocinhos tem que ter nas novelas, como o foco, os coadjuvantes são aqueles que de certa forma estão encadeados com a estória do mocinho sendo eles de grande ou pequena importância nas contribuições dos mais importantes membros dessa estória. E tem claro os figurantes, ah esses são os complementos vivos do cenários, sem mais definições pra eles.
Se as novelas de certa forma são representações da vida real, quem serão então os mocinhos, os vilões, os coadjuvantes e os figurantes nessa vida real?

Tome você como o mocinho de sua estória, note que digo de SUA estória, sim pois você é mais importante na sua estória que outra pessoa. É você a pessoa que sofre e chora; que é feliz e se realiza; que sente as sensações e os sentimentos, sendo eles bons ou ruins; é você quem tem finais felizes ou até mesmo trágicos. 

Na sua estória existem coadjuvantes, que ajudam a escrever sua estória e estão de certa forma relacionados com sua vida. Esses podem ser: amigos, parentes, colegas de trabalho ou alguém que você conheceu na rua por acaso. Os vilões estão aqui também listados, pois ninguém que não te conhece vai fazer algo que te prejudique.
Agora os figurantes, onde estão os figurantes na sua vida? Você já foi quantas vezes no cinema, no shopping, andou na rua, foi num estádio? Quantas coisas você já fez que envolviam outras pessoas, mas não as conheciam? Os figurantes estão mais presentes na nossa vida que os coadjuvantes, eles são o "resto" que estão em maior número. 

Mas se você é o mocinho de sua estória e esse VOCÊ engloba muitas pessoas considerando si mesmas, isso significa que existem vários mocinhos, e vários coadjuvantes, vilões e figurantes pra vários mocinhos. Digo que você sendo mocinho de sua estória, é ainda o coadjuvante, o vilão e o figurante da estória de muitos outros mocinhos.

E a pergunta que fica é qual será então a verdade e a maldade num contexto geral? Simplesmente não existe contexto geral. É você e sua estória e outros e a estória deles. A verdade e a maldade é um ponto de vista e diante disso é necessário respeitar a opinião alheia. 
Concluindo poderia citar que ressaltando essa diferença você devia parar de se preocupar com a vida do outro deixando de lado as fofoca e os preconceitos. Mas isso ainda entra em uma questão de ponto de vista diferente. Portanto apenas tente respeitar, pois da mesma forma que você não gosta da novela de alguém há quem não goste da sua.

domingo, 10 de abril de 2011

Velas, amores e um triste fim.

Há dias que jantamos à luzes de velas, num romance magnífico e inimaginável ou numa melancólica noite de inverno.
Dos seus olhos correm água, da emoção de uma melodia ou relembrando do querido ente falecido.
Você recebe um sorriso, de verdadeira felicidade ou de um amigo amparando-o neste triste fim.
Sua alma se perde entre as pessoas presentes, ao receber um convite tão importante ou por sentir que você em parte também morreu.
Um perfume paira no ar, o perfume do amante em seus braços ou o aroma da flor que cobria um amor.
Tomam sua mão para dançar, num sublime gesto de carinho ou são apenas gestos involuntários do seu corpo querendo fugir.

Você se prepara pra sair, com a pessoa que ama ao lado ou sem a pessoa que ama.
Ao perceber o quão intensa é situação você decide pra onde ir , em ambos os casos;
No seu romance, emocionado e feliz pelo seu convite, sentindo o perfume do amante, com diversos gestos de carinho da pessoa amada, deitam no solo pra observar a bela Lua Cheia.
Numa noite de inverno melancólica, sofre com a morte de alguém especial, já se sentindo quase morta, segura a flor que tocou pela ultima vez alguém que foi muito amado, e em alguns gestos involuntários do corpo ao tentar fugir da situação, se levanta daquele solo que um dia deitou com seu amado e corre em direção ao penhasco logo a frente. Sim você sabe que essa é a única forma de unir novamente você ao seu eterno amante.

domingo, 3 de abril de 2011

????

E o que será depois que a água parar de escorrer e o Sol desistir de aparecer?
A finalidade das coisas estão em sua emoção ou na sua vivência?
O que é intrínseco afinal?
Há descobertas gloriosas quando se trata de amarguras?
A desistência é mesmo uma falha? Não pode ser um "conserto" de opiniões?
Superioridade é tão importante?
Sabedoria inexistente? Ou falta de vontade de aplicá-la?
A vitalidade só é descoberta quando?
Confuso?
Essa é a vida, um coletivo de dúvidas que sendo respondidas ou não, proporcionam o avanço e amadurecimento das idéias.