domingo, 10 de abril de 2011

Velas, amores e um triste fim.

Há dias que jantamos à luzes de velas, num romance magnífico e inimaginável ou numa melancólica noite de inverno.
Dos seus olhos correm água, da emoção de uma melodia ou relembrando do querido ente falecido.
Você recebe um sorriso, de verdadeira felicidade ou de um amigo amparando-o neste triste fim.
Sua alma se perde entre as pessoas presentes, ao receber um convite tão importante ou por sentir que você em parte também morreu.
Um perfume paira no ar, o perfume do amante em seus braços ou o aroma da flor que cobria um amor.
Tomam sua mão para dançar, num sublime gesto de carinho ou são apenas gestos involuntários do seu corpo querendo fugir.

Você se prepara pra sair, com a pessoa que ama ao lado ou sem a pessoa que ama.
Ao perceber o quão intensa é situação você decide pra onde ir , em ambos os casos;
No seu romance, emocionado e feliz pelo seu convite, sentindo o perfume do amante, com diversos gestos de carinho da pessoa amada, deitam no solo pra observar a bela Lua Cheia.
Numa noite de inverno melancólica, sofre com a morte de alguém especial, já se sentindo quase morta, segura a flor que tocou pela ultima vez alguém que foi muito amado, e em alguns gestos involuntários do corpo ao tentar fugir da situação, se levanta daquele solo que um dia deitou com seu amado e corre em direção ao penhasco logo a frente. Sim você sabe que essa é a única forma de unir novamente você ao seu eterno amante.

Um comentário:

  1. É uma dualidade dura de se viver... dá pra sentir em cada linha do texto...

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