terça-feira, 19 de julho de 2011

Uma canção e uma história.

Já faz bastante tempo que não posto nenhuma música. Dessa vez resolvi fazer diferente, resolvi fazer esse post sobre uma banda, Blind Guardian.
A inspiração veio depois que encontrei um CD que já estava sumido há tempos. E que marcou meus 15 aninhos. 
O CD chamado de A Twist in the Myth é em minha humilde opinião um dos melhores do Blind Guardian, talvez até pelo valor emocional que suas canções representam para mim.
No ano de 2006, ano de lançamento desse álbum, foi o ano em que li mais livros em toda a minha vida. Dentre os inúmeros livros que li, conheci o livro As Brumas de Avalon da escritora estadunidense Marion Zimmer Bradley, este apresentado pelo meu grande amigo Thalyson
Acostumei me a ler ouvindo música, esse exercício ajudou-me em muito na concentração. E como eu tinha acabado de adquirir o CD do Blind Guardian, resolvi ler essa bela coleção, As Brumas de Avalon, ouvindo o CD A Twist in the Myth.
Para quem conhece e gosta, sabe que as músicas do Blind Guardian possui inspiração nas canções e histórias medievais e nórdicas.
O livro d'As Brumas de Avalon é a história do Rei Arthur e seus cavaleiros, contada pelas mulheres da vida de Arthur, sua irmã Morgana, sua tia Morgause e sua esposa Guinevere. Ou seja uma história épica que casada com o ritmo da música do Blind, fazem um perfeito par.
Hoje toda música que ouço desse álbum me lembra alguma parte do livro. É uma leitura que realmente recomendo.
Em baixo vem as duas músicas que mais gosto do CD.



Aproveitando que estou falando de Blind Guardian segue mais uma música da banda, que gosto muito e recomendo. Essa música já não faz parte do álbum A Twist in the Myth, essa faz parte do single The bards Songs (in The Forest) de 2003.

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Dor

A loucura angustiante que bebe minhas lágrimas é a mesma que outrora ajudou me numa perigosa travessia entre dois mundos.
No interior dos corações há um clamor por querer ainda continuar suas pancadas fortes e doloridas na pele.

Não parece haver falta de sentimento, parece haver falta de dor.
Como no ímpeto masoquista do corpo a alma também necessita sentir arranhando, rasgando, chorando sofrendo e sangrando.
Talvez a forma desesperado pra continuar sentindo algo real seja a dor.
Os sentimentos felizes e brandos não querem ficar sozinhos.
Sozinhos eles seriam inertes.
Só se percebe o quanto a água é insípida, após beber água com algum gosto, que em geral é desagradável.
A sensação de beber uma água limpa novamente é que faz você gostar dela.
Acredito que o amor e os outros sentimentos ditos bons sobrevivem dessa forma, tendo um pouco do seu contraste ao lado, ou uma limitação que dá forma pra esse nobre sentimento. 
Diz se que o carinho é um carinho baseado no que se conhece por oposto ao carinho.
É inútil querer não sofrer.
Antes dor e prazer aliadas, que prazer ou dor infinitos. 
Se tens algo em grande quantidade pode fazer lhe mau, então porque não dosar bem as coisas?